MAMOPLASTIA REDUTORA | Redução de Mamas

 

É uma das mais comuns, dentre as cirurgias estéticas, pois, além de ser indicada para melhorar o aspecto estético da mama, também é indicada como recurso complementar no tratamento profilático de certas doenças da mama (casos especiais) e como prevenção de problemas causados por mamas muito grandes.

 

As mamas podem ter seu volume reduzido através da cirurgia; além disso sua consistência e forma também são melhoradas com uma intervenção. Assim é que, para os casos de redução de volume e levantamento de sua posição, podemos optar por vários volumes, dentro das possibilidades que a mama original nos permita planejar, sem comprometê-la futuramente. Aqui, como no caso do aumento do volume, deverão ser equilibradas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente a fim de obtermos maior harmonia estética. Nessa ocasião a flacidez e a forma da mama original são corrigidas; entretanto, "as novas mamas" passam por vários períodos evolutivos:

 

PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas apresentarem-se com seu aspecto bem melhorado, sua forma ainda está aquém do resultado planejado.

PERÍODO MEDIATO: Vai d o 30º dia até o 8º mês. Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. Não são raros neste período uma certa insensibilidade ou hipersensibilidade do mamilo, além de maior ou menor grau de "inchaço" das mamas; além disso, sua forma está aquém da definitiva. Apesar de certa euforia da maioria das pacientes, já neste período, o resultado ficará melhor ainda, pois isto será a característica do 3º período (tardio).

PERÍODO TARDIO: Vai do 8º ao 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (forma, consistência, volume, sensibilidade). É neste período que costumamos fotografar os casos operados, afim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância, no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas bem como o volume conseguido. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.

 

O tipo de anestesia utilizada pode ser: anestesia geral, peri-dural alta ou local com sedação assistida, em casos muito especiais, a critério do cirurgião. E o ato cirúrgico dura, dependendo de cada tipo de mama, a média é de 3 horas.

 

Em geral o pós-operatório não é doloroso, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços, esforços e demais cuidados nos primeiros dias.

 

Dependendo da técnica empregada, poderemos ter variações quanto às cicatrizes. Normalmente existem vários tipos de cicatrizes, dependendo do tipo da mama a ser operada. Assim é que o cirurgião poderá lhe propor cicatriz em "L", em "I", "periareolar" ou cicatrizes situadas em forma de "T" invertido, na parte inferior da mama. Aquela situada em torno da aréola fica bastante disfarçada pela própria condição de transição de cor entre a aréola e a pele normal.

 

Felizmente esta cirurgia permite-nos colocar as cicatrizes bastante disfarçadas ( em "T", em "L", "I", periareolar, etc.), o que é muito conveniente nos primeiros meses. Desde os primeiros dias de pós-operatório poderá ser usado um "decote" bastante "generoso", pois as cicatrizes ficam escondidas. Com o decorrer do tempo as cicatrizes vão ficando bastante disfarçadas, chegando mesmo à quase invisibilidade em certos casos.

 

Apesar do resultado imediato ser muito bom, somente entre o 12o e 18º mês é que as mamas atingirão sua forma definitiva.

 

Geralmente não há problema, em caso de nova gravidez. Quando se tratar de mamas muito grandes, que foram reduzidas acentuadamente, a lactação poderá ficar prejudicada. Em casos de pequenas e médias reduções a lactação geralmente é preservada.